Descubra quais são os sintomas provocados pela imunidade baixa e maneiras de equilibrá-la.
Temos ouvido falar cada vez mais sobre imunidade e a sua importância para a defesa do nosso organismo.
Você sabia que a formação do sistema imunológico acontece desde a gestação e até os 10 anos de idade está completamente pronta?
Alguns fatores podem alterar a capacidade do sistema imunológico, como, por exemplo, o estado nutricional, idade, hidratação, sono, atividade física, o estado emocional e a alimentação. Este último é diretamente ligado com a redução da capacidade do sistema imune, pois os efeitos prejudiciais da deficiência na dieta de minerais, aminoácidos e vitaminas, principalmente as do complexo B estão associadas ao desenvolvimento da imunidade adquirida, que é desenvolvida durante toda a vida de uma pessoa¹, diferentemente da imunidade inata, que está presente no indivíduo desde o nascimento, sem necessidade de introdução de substâncias ou estruturas exteriores ao organismo.
A partir dos 50 anos, o sistema imunológico passa a sofrer de imunossenescência (deterioração natural produzida pelo envelhecimento). Mas além da idade, existem outros fatores que podem impactar no nosso sistema imune. Continue a leitura que explicamos tudo!
Afinal, o que é imunidade?
O nosso sistema imunológico é composto por uma rede complexa de células e moléculas que estão dispersas por todo o organismo. O sistema imune é caracterizado por sua capacidade de reconhecer agressores, como vírus e bactérias e desenvolver uma resposta que possa combater estes microrganismos.
Como saber que estou com a imunidade baixa?
Provavelmente, em algum momento da vida você já ouviu falar que a sua imunidade estava baixa, não é? Mas como identificar quando estamos com essa condição?
O nosso organismo nos envia sinais importantes que podem nos ajudam a identificar quando a nossa imunidade está comprometida, através de infecções recorrentes e febres constantes, por exemplo.
Ainda não há um exame específico que leve ao diagnóstico, porém, é importante realizar exames de rotina periodicamente, pois os sinais associados a esses exames, podem identificar essa condição.
Sintomas da baixa imunidade
Podemos interpretar alguns sinais como queda na imunidade, principalmente se esses sintomas são intensos e frequentes, porém, é preciso ter a ciência de que apenas um profissional de saúde poderá avaliar o quadro.
Confira abaixo os principais sintomas ligados à baixa imunidade:
- Cansaço excessivo;
- Febre e calafrios frequentes;
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Doenças simples que ficam graves, como gripes que duram semanas;
- Otites;
- Herpes na região genital;
- Herpes labial;
- Estomatite;
- Amigdalite.
Fatores e hábitos que provocam a queda da imunidade
Alguns fatores e hábitos de vida também provocam a queda na imunidade:
- Doenças crônicas;
- Carência de vitaminas;
- Pouco repouso;
- Abuso de medicamentos;
- Alcoolismo;
- Medicamentos corticoides;
- Imunossupressores;
- Estresse;
- Alimentação feita de forma desequilibrada, como consequência a carência de nutrientes importantes que realizam a gestão do sistema imune.
Como aumentar a imunidade?
Para manter a imunidade estável, é importante investirmos em hábitos saudáveis. É preciso ter disciplina para cuidarmos do nosso organismo de uma forma geral, principalmente em estações mais frias, onde os resfriados se tornam mais comuns, por exemplo.
A prática de exercícios físicos ajuda muito na estabilização da imunidade, assim como a nutrição através de uma alimentação rica em vitaminas e minerais indispensáveis para o funcionamento adequado de todas as funções do nosso corpo.
Como aumentar a imunidade?
A alimentação é peça chave para o aumento da imunidade. É através dela que nutrimos o nosso corpo de vitaminas e minerais essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico.
Inclusive, a falta de alguns elementos como Vitamina D, Ferro e Zinco podem comprometer a nossa imunidade.
Na tabela a seguir, você confere onde encontrar na alimentação esses elementos:
Vitamina C |
morango, laranja, acerola, goiaba |
Vitamina A |
óleo de peixe, cenoura, abóbora, entre outros |
Vitamina E |
sementes de girassol, germe de trigo, amendoim, avelãs |
Zinco |
leguminosas como feijão, grão-de-bico, lentilha |
Selênio |
castanha do Pará, arroz, frango, farinha de trigo |
Magnésio |
beterraba, banana, uva, aveia, abacate |
Outros alimentos também se destacam: como cebola, alho, pimenta, gengibre e o uso de própolis.
Como aumentar a imunidade?
A Vitamina D tem um papel importante na regulação do sistema imunológico.
Estudos associam a sua deficiência à algumas doenças autoimunes como diabetes tipo 1, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus e artrite reumatoide.
A Vitamina pode ser encontrada especialmente em peixes gordos (salmão, cavala, atum, sardinha, arenque), porém a principal fonte de produção da vitamina D acontece por meio da exposição solar.
São os raios violetas do tipo B (UVB) que ativam a síntese dessa substância, por isso é recomendado que haja a exposição solar todos os dias, por 5 a 10 minutos, dando maior atenção às áreas menos expostas, como palmas das mãos, sola dos pés e costas.
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Os conteúdos apresentados neste site e mídias sociais se destinam ao conhecimento em geral e não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, farmacêuticos, nutricionistas e/ou outros profissionais da saúde. As informações descritas no site e nas mídias sociais não tem condão de diagnosticar, tratar, prevenir ou curar doenças. lembre-se o acompanhamento por um profissional de saúde é fundamental para prevenir complicações de saúde. Recomenda-se uma alimentação adequada associada com a prática de exercícios físicos para a manutenção da saúde e qualidade de vida.
Fontes
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¹Martinez, A.C. Alvarez-Mon, M. O sistema imunológico (I): Conceitos gerais, adaptação ao exercício físico e implicações clínicas. Rev Bras Med Esporte. Vol. 5, nº 3, 1999.
-
Imunidade sempre alerta. Guia da Farmácia. Disponível em: <https://guiadafarmacia.com.br/materia/imunidade-sempre-alerta>. Acesso em: Julho, 2020.
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MARQUES, Cláudia Diniz Lopes. et al. A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Scielo – Scientific Electronic Library Online, Rev. Bras. Reumatol. vol.50 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2010